9 de outubro de 2009


Nova embalagem do botijão de gás deve ser mais leve e segura

O formato novo tem metade do peso do atual e é feito de plástico, igual ao que já é vendido nos EUA e na Europa.

O botijão vai ganhar formato novo, com a metade do peso do atual e feito de plástico, igual ao que já é vendido nos Estados Unidos e na Europa. Mas ele precisa dos mesmos cuidados para evitar vazamentos e acidentes. Há mais de cem milhões de botijões de gás de cozinha em residências e lojas no país. Mas a população convive com o medo das explosões provocadas por vazamentos de gás. Esta semana aconteceu um acidente em uma padaria em Santos, litoral de São Paulo. No meio das cinzas, dava para ver o que sobrou. Só no Rio de Janeiro, o Corpo de Bombeiros já atendeu a 20 casos de vazamentos de botijão esse ano. Um dos mais graves foi em uma lanchonete na Zona Norte da cidade. Duas pessoas morreram por causa da explosão. Os acidentes acontecem quando o gás vaza e o botijão fica instalado em ambientes sem ventilação. “Não existe uma explosão do botijão, como se pensa. Mas o ambiente contaminado por gás pode explodir e pode ter consequências graves”, alerta o presidente do Sindigás Sérgio Bandeira de Mello. E o consumidor precisa ficar atento a alguns itens de segurança, na hora da compra e para utilizar o produto. “O botijão tem que ter total ausência de ferrugens, não pode ter amassados profundos que comprometam a chapa. O lacre de segurança tem que estar extremamente firme na válvula. Caso contrário você pode estar comprando um botijão que tenha sido já adulterado”, aponta o presidente do Sindigás Sérgio Bandeira de Mello. A indústria quer lançar um novo modelo de botijão, já vendido no exterior. A peça está sendo testada no Inmetro, é de plástico e tem a metade do peso do modelo tradicional de aço. O botijão é novo, mas o cuidado com a segurança continua o mesmo de sempre. “Uma mangueira apropriada tem que ter uma faixa amarela, a tela, o símbolo do Inmetro. E importante: tem validade de cinco anos. O regulador também. Tem um truque: com uma esponja com sabão e água, verifica se o gás não vaza. Se vazar, há bolhas”, ensina o presidente do Sindigás Sérgio Bandeira de Mello.

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